domingo, 23 de novembro de 2014

IDENTIFICAMOS O ROSTO DE JESUS NO ROSTO DOS NECESSITADOS





O evangelho desse 34º domingo do tempo comum, festa do Cristo Rei, nos exorta a identificar no rosto  dos necessitados, o rosto de Jesus Cristo. Lembro-me de uma pequena história que nos ajudará a fazer a reflexão. Conta-se que uma senhora muito rica e religiosa tinha uma vontade imensa de oferecer uma refeição a Jesus. Um dia estando em oração, na sua capela particular, pediu a Jesus que fosse jantar em sua casa. Jesus confirmou sua presença. Chegou o dia, mas Jesus foi até à residência da mulher disfarçado de mendigo. Chegando à casa da senhora, tocou a campainha. Quando a mulher abriu a porta e viu à sua frente um mendigo, imediatamente bateu-lhe a porta decepcionada. Foi reclamar de Jesus que havia falhado no compromisso. Jesus lhe respondeu: “Eu não lhe decepcionei, pois fui até a sua casa no horário marcado. Aquele mendigo que você não acolheu era eu.”
Jesus, o grande rei, virá, para julgar a humanidade. Não julgará conforme a pertença a uma ou a outra religião, a uma determinação Igreja ou grupo religioso, e nem tampouco ao cumprimento de normas ou costumes, mas de acordo com a experiência da lei do amor às pessoas sofridas e excluídas: pobres, doentes, prisioneiras, famintas, maltratadas e abandonadas. São esses os preferidos de Deus. De acordo com o evangelho, tudo o que fizermos de bom a essas pessoas, é ao próprio Jesus que estamos fazendo. Assim sendo, ganharemos créditos com ele. Por outro lado, se formos omissos diante dos sofrimentos dos irmãos, é a Jesus que estamos abandonando, e consequentemente, comprometendo a nossa própria salvação.
No julgamento final, Jesus não nos perguntará o que fizemos de fantástico, não se importará sobre os nossos rituais cerimoniosos e nossas bonitas e longas orações. Simplesmente nos julgará pelo bem que fizermos ou deixarmos de fazer.
Deus se apresenta como nosso Pastor. Ele mesmo cuidará das ovelhas, principalmente daquelas que se apresentam mais fragilizadas. Ele é o governador justo, que intervém na vida do ser humano e zela pela integridade de cada um. Garante comida, saúde e paz para todos. É o pastor que busca a ovelha que está desgarrada e orienta aquela que está sem rumo, trazendo-a para junto de si.
Terminamos essa reflexão com os seguintes questionamentos:  Em quem depositamos nossas esperanças  hoje? Existem pessoas desgarradas e sem rumo na nossa comunidade? O que estamos fazendo para zelar pela vida dos irmãos que mais sofrem?
Um abençoado domingo a todos!
Pe.Izaias

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