A passagem do evangelho de hoje
(Jo2,1-11) acontece num ambiente de alegria e festa. Era casamento num lugar chamado Caná, região
da Galileia. Maria e Jesus foram convidados. Com Jesus foram os discípulos. A
festa de casamento naquela época durava muito tempo, até uma semana. Jesus e
Maria estavam lá como convidados, mas certamente eram parentes da família. Essa
proximidade permite que Maria perceba que o vinho havia acabado, e essa
situação poderia levar a família a um vexame sem precedentes, pois vinho era
sinônimo de alegria, e não pode haver festa sem alegria. A presença de Maria
porém, garante àquela família a despreocupação, o retorno da alegria, mas
especialmente, a ação solidária de seu filho. “Eles não têm mais vinho”, diz
Maria, como se quisesse dizer a Jesus, eles não têm mais alegria, faça alguma
coisa. Jesus não pôde resistir ao pedido de Maria, como nenhum filho deve
resistir ao pedido de uma mãe. Maria pede a Jesus o vinho da nova aliança, que
significa ter vida em plenitude. E para experimentarmos o vinho novo, é preciso
fazer tudo o que Jesus Cristo nos disser, como recomendou sua mãe. Maria é a
aquela que nos aponta o filho, porque seu desejo de mãe é que sejamos verdadeiros
discípulos de Jesus Cristo.
Por isso Maria é a verdadeira
intercessora da Igreja. Ela acredita e confia na ação de Deus em favor do seu
povo, principalmente das pessoas que mais sofrem. Ela pede ao seu filho, mais
do que meros favores, nos aponta para Jesus, para que fazendo o que ele nos
disser, tenhamos a vida eterna.
Peçamos a Nossa Senhora Aparecida
que embalou e acariciou o menino Jesus em seu colo de mãe, que abençoe todas as
crianças. Cabe a nós garantir a elas uma vida digna, um ambiente saudável,
distante de todos os perigos.
Nossa senhora Aparecida, rogai por
nós!
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