Se você já prestou atenção, as leituras
bíblicas da liturgia do domingo têm uma relação entre si, principalmente a
primeira leitura e o evangelho. Hoje por exemplo, tanto a primeira leitura
quanto o evangelho (Is 5,1-7; Mt 21,33-43), trazem o tema: a vinha. É uma
parábola comum ao Antigo e ao Novo Testamento, que tantos os profetas quanto
Jesus, utilizaram para falar do amor de Deus, da confiança que ele deposita em
nós e da ingratidão do ser humano. Deus quer sempre o melhor para o seu povo, e
por isso, não mede esforços e consequências para que viva bem, conduzido,
orientado e protegido. Para isso, durante toda a história, escolheu lideranças e
as enviou ao povo para anunciar-lhe a palavra e conduzi-lo ao caminho do bem
supremo. Mas conforme a parábola, o povo as rejeitaram e as maltrataram, nas as
acolheram. Por fim, Deus envia seu próprio filho acreditando que fosse bem
acolhido, mas esse não foi ouvido e até o mataram. Mas como podemos perceber,
na história e na nossa própria vida, Deus nunca desiste de nós, jamais nos
abandona, quer estar sempre próximo.
Nesse mês missionário, somos
chamados a acolher a palavra do Senhor e ser “vinha”, produzir os frutos que
ele espera de nós e nunca estancar a missão. Esta não deve ser entendida como
atividade individual e fruto de recursos e capacidade humana, mas sempre como
colaboração com a obra missionária de Cristo, pois ele é a origem e fonte de
toda atividade missionária na Igreja. Devemos ser a pequena porção de fermento que
fará a missão se expandir e contemplar a todos, principalmente os mais
afastados. ‘’Missão é plantar, não necessariamente colher. “Tudo pronto e
acabado, só se faz com cimento, mas Jesus não nos mandou ser cimento que acaba
e pára; mandou ser fermento que não pára, mas continuamente faz crescer a
missão”.
Uma abençoada
semana!
Pe. Izaías
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