sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MISSA MARCA UM MÊS DE FALECIMENTO DE MANOEL CÍCERO DE SOUSA



Nesta sexta feira, 29 de agosto de 2014, completa-se um mês da volta ao Pai de Manoel Cícero de Sousa, vulgo Cícero Moreno.  Será realizada uma missa na Capela Bom Jesus às 19:30h.
A seguir uma breve descrição de quem foi esse evangelizador da nossa Paróquia através das palavras do seu filho Edson Maia de Sousa em palavras proferidas no seu sétimo dia.

Manoel Cícero de Sousa (Álbum família)


“O matemático e filósofo Thomas Hobbes dizia que o Homem já nasce ruim. De outro lado, o filósofo Jean J. Rosseau dizia que o homem nasce bom, a sociedade o corrompe.
____ Qual deles terá razão?
Estou inclinado a acreditar que o nosso PAI pertence à primeira parte da teoria de Rosseau. Ele era naturalmente bom e não permitiu que os mimos da sociedade, tais que: a desonestidade, a intolerância e principalmente a hipocrisia, o corrompessem. E isto advém de uma longa observação empírica, ou seja, na prática do cotidiano: primeiro como filho; depois como marido fiel e dedicado, como pai e no trato com as pessoas em geral.
A verdade é que tudo se resume no que poderia ser o seu epitáfio: Aqui jaz um homem de fé irrefutável. Um homem que amava Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo. Nosso pai defendeu a sua fé com muito empenho, mas desprovido do engaste ideológico que, quase sempre permeia o debate doutrinário.
Ontem, uma senhora me cumprimentou, e, do apogeu da sua simplicidade, ela me disse: “Perdi um amigo, seu pai era grande homem”. Talvez seja esse o maior legado que ele nos deixou.
Finalizando quero, em nome de toda a nossa família, fazer um agradecimento especial ao Pe. Izaías; aos nossos vizinhos de longa data, o povo alto-parnaibano e mormente ao povo da nossa amada cidade Santa Filomena, pela solidariedade que nos foi prestada, nesses dias tão difíceis de nossas vidas. Santa Filomena... Cidade que me viu partir para outras plagas ainda de calça curta e que em um dia de saudade extrema (aquela que comprime o peito, da gente), lá no meu peito distante, escrevi em um longo poema, o seguinte: Antes do perecer da longa idade, quero rever-te minha cidade. Ah!  Minha cidade de trajes garridos... Do teu poeta a clave enfraquecida. ___ Amar-te não me é difícil.
Muito obrigado a todos de coração.”

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